Aproach CI

Geral
Nome Técnico:
Ciproconazol; Picoxistrobina; Oxicloreto de Cobre
Registro MAPA:
3124
Empresa Registrante:
Oxiquímica
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Ciproconazol 40 g/L
Picoxistrobina 60 g/L
Oxicloreto de cobre 420 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Bactericida, Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Ação multissítio, Contato

Indicações de Uso

Tipo de Embalagem: Balde
Material: Metal/Plástico
Capacidade: 30 L;

Tipo de Embalagem: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;

Tipo de Embalagem: Tambor
Material: Metal/Plástico
Capacidade: 220 L;

Tipo de Embalagem: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo de Embalagem: Contentor intermediário (IBC)
Material: Plástico
Capacidade: 1.200 L.

O produto é um fungicida/bactericida sistêmico e de contato, composto pelos ingredientes ativos Ciproconazol (Biossíntese de esterol em membranas), Picoxistrobina (Respiração) e Oxicloreto de cobre (Inibidor Multissítio). Deve ser utilizado em pulverizações preventivas para o controle de doenças.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças (MID), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle (Controle Químico, Cultural, Biológico, Genético e Físico). O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, uso de fungicidas adequados, manejo de pragas e plantas daninhas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema de tal modo a manter a população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico.

Qualquer agente de controle de doenças poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo (uso sucessivo de fungicidas de mesmo mecanismo de ação) se o patógeno alvo desenvolver algum mecanismo de resistência, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. O produto é um fungicida/bactericida sistêmico e de contato, composto pelos ingredientes ativos Ciproconazol (Biossíntese de esterol em membranas), Picoxistrobina (Respiração) e Oxicloreto de cobre (Inibidor Multissítio). Este produto, que contém ingrediente ativo com ação multissítio, não possui relatos de resistência para alvos e cultura indicados, porém o Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência à fungicidas visando prolongar a vida útil dos fungicidas:

- Não utilizar mais de duas aplicações na cultura da Soja com o mesmo tipo de produto fungicida, e utilizar a rotação de fungicidas (alternância) com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Qualquer produto para controle de patógenos do mesmo grupo químico ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas do mesmo patógeno. Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações do fungicida somente na época, dose e nos intervalos de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação, manejo de resistência e consequente manutenção de eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO 3 FUNGICIDA
GRUPO 11 FUNGICIDA
GRUPO M01 FUNGICIDA

O produto APROACH® é composto por Ciproconazol, Picoxistrobina e Oxicloreto de Cobre, que apresentam mecanismos de ação distintos, sendo que o Ciproconazol atua na biossíntese de esterol em membranas. O sítio de ação é a C14-desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51) (Grupo 3), a Picoxistrobina age na respiração como inibidor extracelular de Quinona no Complexo III do citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo (Grupo 11) e o Oxicloreto de Cobre possui ação de contato multissítio (Grupo M01) segundo a classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

RECOMENDAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM DA SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de patógenos resistentes a esse grupo específico de mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática para retardar a queda de eficiência dos fungicidas ao fungo causador da Ferrugem Asiática da Soja, seguem algumas recomendações:

- Aplicação alternada de fungicidas formulados, rotacionando os mecanismos de ação distintos dos Grupos 3 e 11 sempre que possível e mesmo que disponível nunca utilizar apenas um mecanismo de ação isoladamente;
- Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária;
- Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape);
- Evitar cultivar soja em segunda época de semeadura;
- Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis;
- Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, não ultraando o índice de área foliar (IAF) ideal para cada região, isso permite melhor cobertura foliar pelo fungicida;
- Adotar outros métodos de controle da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo de irrigação e demais controles culturais;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados;
- Realizar o monitoramento da doença na cultura e na região;
- Adotar estratégia de aplicação preventiva;
- Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações;
- Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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